domingo, 8 de fevereiro de 2015

As eletrizantes mudanças da Gertrudes

Bom dia a todos!

Mais uma atualização desta vez um pouco mais rápida.

Com nova visita agendada dia 12 de Março à Bordin e a expectativa de que a elétrica esteja em estágio avançado ou até concluída. Assim a montagem da injeção pode ter continuidade e demais peças mecânicas também.

A confirmar das atualizações anteriores, já compradas as rodas 15"x 8" para a confecção das novas rodas dianteiras e terei um jogo de rodas de reserva. Também confirmei a decisão de usar os pneus 255/60 R15 no lugar dos atuais 235/60 R15, que continuam a venda no Bom Negócio e Mercado Livre.


Segunda feira será dia de ligar para a Bordin para confirmar sobre a visita do eletricista, que de certa forma apesar de aumentar a ansiedade pela demora em resolver e saber dos valores e peças extras necessárias, também é uma ajuda para deixar as coisas mais organizadas e num fluxo mais calmo. Sem compra frenética de peças e com quase todo material lá, é mais fácil controlar o que está sendo feito e ir comprando agora apenas peças pontuais.

Como em geral o ser humano tem a habilidade de aprender, irei utilizar esta agora e seguir a linha de raciocínio que estava usando, comprar as peças segundo a requisição do eletricista ou sugerir que ele compre a peça para evitar engano e após reembolsar mediante apresentação da nota.

A embreagem é um mistério que me tomou quase dois anos de dores de cabeça, procuras, longas horas e noites pesquisando o que usar. Conversas e ligações para vários lugares, cotações, escaladas de preços e entre outras coisas interferiram no processo. Após ter ouvido cada tipo de feedback possível e existente, cheguei a uma aparente solução efetiva. As embreagens americanas de fabricantes remonados (Clutch Masters e Centerforce) apesar de terem todo o renome e garantia, tinham contra si a nossa excelentíssma pátria terra brasilis que possui a pesada taxa de 60% sobre as importações e o "governo" (se é que podemos usar tal termo para definir os controladores "deste país") que fez a grande ajuda de descontrolar a economia e o câmbio subiu às alturas novamente. Assim kits importados completos que pareciam ser uma saída, ficaram proibitivos.

Após muitos e-mails e ligações, chegamos à seguinte situação: kits importados completos na casa dos R$ 3.000,00 ou kit nacionais a 30% de tal, mas limitados por um simples fator: o cilindro atuador da embreagem. Por ser hidráulico, o sistema original de 650 psi (popularmente chamados apenas de "libras", lbs unidade de massa, que ao ser utilizada como libra-força e divida por uma área, chega à correta unidade de pressão, lbs/in², ou psi) funciona bem até a casa das 800 psi de pressão de acionamento do platô. Superando esta casa a chance de falha por precedente vazamento no atuador é alta. E, por consequência, quase todos os fabricantes negaram o serviço de aumentar a carga do plato a 800 psi, apenas indo a casa de 1200 psi (mais tradicional e mais simples de ser executado).

Após alguma busca, encontrei na Clutch Masters, um atuador de embreagem reforçado, que é vendido junto aos kits da empresa. Confirmação de carga suportada pela peça recebida, atuador encomendado. A peça, apesar de um pouco cara, é a que aguentaria a carga de 1200psi e ainda é montável em sistema nascido junto do motor na fábrica.

Assim, com as várias mudanças, engenhosidades e adaptações e informações reunidas, chegamos a um ponto em comum. Como a manutenção e montagem da Studebaker está requerendo um trabalho imenso de pesquisa algumas peças mais críticas serão mantidas em estoque reserva. A embreagem será uma delas. Foi comprado um conjunto de disco e platô da Ranger reformado e será enviado à FF Embreagens para platô ter a carga aumentada para 1200 psi e disco revestido com 6 pastilhas de cerâmica. Após o recebimento do conjunto completo, tudo será enviado à Bordin para possível utilização já na fase de acerto, em contrária idéia do uso de disco heavy duty de lona trançada. E novamente, o conjunto atualmente instalado terá  mesmo tratamento e receberá a carga de platô e revestimento de disco. E claro, o tão raro atuador reforçado será novamente comprado para reserva.

Como a caixa de câmbio e diferencial (com relação 3,08:1) são feitos para tracionar 5000 lbs (2267 kg) a dupla deve suportar bem o abuso. No Brasil, o conjunto da Ranger V6 teoricamente carregaria o peso do veículo em ordem de marcha e mais 1100 kg. Então o V6 biturbo deve ser o limite da dupla da transmissão. E que como comentário, pode ter as engrenagens mais críticas (1º e 2º marchas e conjunto completo de diferencial feitos reforçados por empresas de transmissões especiais).

Uma atualização importante é o painel dela, que está praticamente pronto na Painel Center de São Paulo, apenas a moldura tem um pouco mais de trabalho devido a ser ligeiramente diferente das molduras dos painéis das Studebakers mais novas.




O marcador de combustível foi calibrado para funcionar com a bóia de combustível da D20, tanque de 88 litros (em correção aos citados 90 litros do post anterior), o mesmo instalado na picape, sendo da INDEBRAS a bóia código SKU 22532. Também algo importante a notar é a adaptação à padrões americanos de medidas.... a pressão de óleo em PSI e temperatura em Fahrenheit. Claro que a FT500 terá várias proteções contra possíveis falhas mecânicas e elétricas, mas não custa ficar de olho e agir antes que elas aconteçam.

De momento é isso pessoal, apenas uma rápida atualização e seguimos no aguardo....

Forte abraço!

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